Disney Inicia 2025 com Crescimento Expressivo e Estratégia Focada no Futuro
A Walt Disney Company divulgou os resultados do primeiro trimestre fiscal de 2025, encerrado em 28 de dezembro, registrando um crescimento robusto no lucro líquido. Com um aumento de 34% em relação ao ano anterior, a empresa alcançou um lucro de US$ 2,65 bilhões, enquanto a receita totalizou US$ 24,7 bilhões, um crescimento de 5% que superou as expectativas do mercado.
Esse desempenho reforça a capacidade da Disney de combinar inovação e eficiência operacional para manter sua posição de liderança no setor de entretenimento. Como especialistas na estratégia Disney e na criação de experiências memoráveis, sabemos que esses resultados são fruto de uma abordagem centrada no público, na evolução da narrativa e na otimização da gestão de negócios.
A Disney reverteu o prejuízo da divisão de streaming e registrou um lucro de US$ 293 milhões, impulsionado por três estratégias-chave: a introdução de anúncios, a fiscalização do compartilhamento de senhas e o reajuste de preços no Disney+ e Hulu. Embora o Disney+ tenha perdido assinantes, caindo para 124,6 milhões, esse número superou a projeção dos analistas, que esperavam 119 milhões.
O modelo de monetização adotado pela Disney segue um caminho similar ao da Netflix, que também obteve sucesso ao restringir compartilhamento de contas e explorar publicidade. A diferença está na capacidade da Disney de maximizar o valor de sua biblioteca de conteúdo, fortalecendo a marca através de franquias icônicas e experiências transmídia.
O segmento de estúdios da Disney também apresentou um crescimento significativo, revertendo prejuízos anteriores e registrando um lucro de US$ 312 milhões. Grande parte desse sucesso se deve à estreia de "Moana 2", que arrecadou US$ 1,03 bilhão globalmente. O poder das sequências e da nostalgia se mantém como um fator essencial na estratégia da empresa, que continua a apostar na força emocional de suas histórias.
O segmento de esportes também se destacou, registrando um lucro operacional de US$ 247 milhões, impulsionado pelo crescimento da ESPN. Mesmo com o aumento dos custos, a divisão conseguiu expandir sua receita, consolidando-se como um pilar estratégico para a Disney.
A aquisição e a expansão dos direitos de transmissão de eventos esportivos são parte fundamental da estratégia da empresa para manter a relevância no mercado. A ESPN, inclusive, vem buscando fortalecer sua presença digital, criando um ecossistema mais conectado ao consumo sob demanda.
A divisão de parques e experiências manteve sua força, alcançando um lucro operacional de US$ 3,11 bilhões. No entanto, o crescimento do setor foi impactado por fatores externos, como os furacões Milton e Helene, que afetaram parte da operação. Além disso, os investimentos no lançamento do novo navio Disney Treasure reduziram a margem de crescimento imediato.
Ainda assim, a receita dos parques temáticos permaneceu estável em US$ 9,4 bilhões, mostrando a resiliência desse setor. Como sabemos, a estratégia Disney para parques vai além da simples oferta de entretenimento: ela cria ecossistemas imersivos, onde cada detalhe é projetado para maximizar a experiência do visitante.
O setor de TV aberta e TV a cabo segue sendo o maior desafio da Disney, registrando quedas na receita e no lucro devido à alta nos custos de programação e à redução no número de assinantes. Com a mudança de hábitos de consumo, a transição para um modelo 100% digital se torna cada vez mais urgente para a empresa.
O CEO Bob Iger reafirmou a confiança na estratégia da empresa, projetando um crescimento de dois dígitos nos lucros para os anos fiscais de 2026 e 2027. Para fortalecer sua posição no mercado, a Disney anunciou a recompra de US$ 3 bilhões em ações e um aumento nos dividendos para investidores.
Apesar da crescente concorrência, especialmente com a inauguração do Universal Epic Universe em maio de 2025, as reservas no Walt Disney World continuam em alta. Isso demonstra a força da marca Disney e sua capacidade de oferecer experiências incomparáveis aos visitantes.
Outro ponto prioritário para a empresa é a sucessão de Bob Iger, cujo contrato vai até o final de 2026. O processo está sendo liderado por James Gorman, ex-CEO do Morgan Stanley e novo presidente do conselho da Disney.
A Disney segue provando que sua força não está apenas em seus conteúdos icônicos, mas também na capacidade de adaptar-se ao mercado e inovar sem perder sua essência. Como especialistas em Cultura Organizacional e Customer Experience, sabemos que essa consistência é resultado de uma liderança visionária e de uma gestão que coloca a experiência do público no centro de suas decisões.
Com um portfólio diversificado e um olhar estratégico para o futuro, a Disney segue sendo a referência em encantamento e gestão da experiência, consolidando seu legado para as próximas gerações, mas claro, enfrentando desafios no caminho.
Seeds of Dreams Institute